1. Introdução
Sob condições normais de operação e com o cuidado adequado, um motor de combustão interna proporcionar¨¢ desempenho satisfat¨®rio durante milhares de quilômetros ou horas de serviço. Por¨¦m, como em qualquer outro mecanismo, o funcionamento acarreta o desgaste das partes m¨®veis e sujeitas ao atrito. Com o tempo, h¨¢ uma queda gradativa no desempenho do motor, a ponto de tornar-se impratic¨¢vel ou antieconômico operar a unidade. O propriet¨¢rio do ve¨ªculo começa a perceber isto quando se v¨º obrigado a adicionar, com freq¨¹¨ºncia, ¨®leo no c¨¢rter. Em geral, associa-se um alto consumo de ¨®leo com a necessidade de trocar os an¨¦is de pistão. Muitas vezes, isto ¨¦ de fato necess¨¢rio. Por¨¦m, existem muitas outras circunstâncias que podem causar consumo excessivo de ¨®leo. Para encontrar e remover a causa real desse consumo excessivo, o mecânico precisa conhecer essas causas e saber como determin¨¢-las. É poss¨ªvel economizar tempo e dinheiro seguindo-se um sistema planificado de diagn¨®sticos. Freq¨¹entemente pode-se determinar e corrigir a causa sem que seja necess¨¢rio desmontar completamente o motor.
2. OBJETIVOS
2.1. GERAL Nosso objetivo ¨¦ mostrar para as pessoas o funcionamento completo dos motores 2T, 4T.
ESPECÍFICO 1. Explicar o funcionamento b¨¢sico de um motor. 2. Explicar o porque das misturas de ¨®leo e gasolina do motor dois tempos. 3. Explicar a diferença dos motores com injeção eletrônica e com carburador 4. Explicar o motor a diesel 5. Mostrar as partes internas do motor. 6. Esclarecer d¨²vidas.
3. Problema de Pesquisa
Teve-se dificuldade no in¨ªcio para entender o funcionamento b¨¢sico de um motor de combustão interna e algumas de suas peças principais. Teve-se tamb¨¦m problemas bibliogr¨¢ficos, com escassez de livros sobre motores de combustão interna, dificultando o entendimento deste campo de trabalho.
4. Justificativa
Faremos este trabalho pois todas as pessoas precisam conhecer o funcionamento b¨¢sico de um motor, pois ele est¨¢ presente no nosso dia-a-dia, e tamb¨¦m porque o motor ¨¦ muito utilizado. Hoje em dia a maioria dos produtos eletrônicos funcionam movidos por motores, os carros e todos os outros tipos de automotores são movidos na maioria por motores de combustão interna. Com o presente trabalho, mostraremos para as pessoas as peças b¨¢sicas de um motor de combustão interna e como ele funciona, pois a maioria das pessoas sabe o que ¨¦ e para que serve um motor mas não sabe como ele funciona.
5. Fundamentação Te¨®rica
Motor de Combustão Interna : Aparelho capaz de transformar diretamente energia t¨¦rmica em energia mecânica. Nos motores de combustão interna, a transformação de energia calor¨ªfera resultante da queima ou da explosão de uma mistura de ar - combust¨ªvel ¨¦ feita no interior de um dos ¨®rgãos da maquina, a câmara de explosão. Podem ser a g¨¢s, a gasolina, a ¨¢lcool, a diesel, a metanol, a benzina, etc. Desses todos, os mais usados são os a gasolina, ¨¢lcool e diesel. Os motores de combustão interna são baseados no princ¨ªpio de que os gases se expandem quando aquecidos. Controlando-se essa expansão dos gases, pode-se obter pressão, a qual ser¨¢ utilizada para movimentar algum ¨®rgão da maquina, tendo-se assim a transformação da energia calor¨ªfera do combust¨ªvel em energia mecânica no ¨®rgão motor da maquina. H¨¢ motores a combustão interna capazes de trabalhar com combust¨ªveis l¨ªquidos vol¨¢teis diversos: gasolina, querosene, bensol, e com gases como: butano e propano. Os de combustão interna, são usados numa quantidade imensa de serviço. Assim, os motores a gasolina tem como caracter¨ªstica principal baixo peso pôr pot¨ºncia, a capacidade de fornecer acelerações r¨¢pidas e trabalhar com altas velocidades. Os motores diesel são usados na propulsão de navios, locomotivas, tratores, grandes caminhões, autom¨®veis, ônibus, lanchas e outros tipos de embarcações ; enfim na propulsão de ve¨ªculos pesados.
PISTÃO
Peça de forma cil¨ªndrica, oca, geralmente de liga de alum¨ªnio ou ferro fundido, fechada na parte superior e aberta na parte inferior, adaptando-se perfeitamente ao diâmetro do cilindro ou camisa do motor, podendo movimentar-se alternadamente ao longo do eixo. O pistão transmite a força devido ¨¤ pressão dos gases em expansão, atrav¨¦s do pino do pistão e da biela, para o virabrequim. O pistão serve de suporte e guia para os an¨¦is. A - Cabeça - parte superior do pistão, situada acima da saia, onde estão localizadas todas ou quase todas as canaletas para an¨¦is. A1 - Topo - superf¨ªcie superior da cabeça, contra a qual os gases de combustão exercem pressão. Podem ser côncavo, convexo, possuir rebaixos para v¨¢lvulas, câmaras de combustão, etc. A2 - Zona de An¨¦is - parte da cabeça, onde estão localizadas as canaletas para os an¨¦is. A3 - Zona de Fogo - parte da zona dos an¨¦is compreendida entre o topo e a primeira canaleta. Nesta zona poderão existir sulco ou sulcos de barreira t¨¦rmica e ressaltos ou rachaduras para a redução do atrito com a parede do cilindro. A4 - Canaletas para an¨¦is de compressão - Canaletas situadas ao longo da circunfer¨ºncia do pistão, na parte superior na zona dos an¨¦is. A5 - Canaletas para anel de ¨®leo - Canaletas ao longo da circunfer¨ºncia do pistão, na parte mais baixa na zona dos an¨¦is e em alguns casos tamb¨¦m na saia do pistão. São geralmente mais largas do que para an¨¦is de compressão e tem orif¨ªcios ou fendas no fundo para passagem de ¨®leo lubrificante.
MOTORES DE QUATRO TEMPOS E DOIS TEMPOS
Os carros utilizam, em maior parte, o motor c¨ªclico de 4t. No tempo de admissão, o pistão desce e absorve uma mistura de ar e combust¨ªvel, atrav¨¦s da v¨¢lvula de admissão. Na compressão, ambas as v¨¢lvulas ficam fechadas, e a mistura fica comprimida. Quando o pistão se aproxima do topo da câmara, a fa¨ªsca da vela incendeia a mistura, que impede o pistão e faz girar o eixo de manivela. A v¨¢lvula de exaustão abre-se no quarto tempo ( tempo de escape ), e os gases queimados são expulsos, deixando o cilindro livre para a admissão do ciclo seguinte. Nos motores dois tempos mistura-se ¨®leo 2T com o combust¨ªvel para que o motor seja lubrificado, pois não possui c¨¢rter. Seu ciclo ¨¦ feito por admissão e explosão. No tempo de admissão admite ar e combust¨ªvel e no tempo de explosão, ocorre explosão por fa¨ªsca el¨¦trica, os gases saem por um orif¨ªcio localizado na camisa do motor e o pistão desce para a admissão do novo ciclo.
MOTOR A DIESEL
É o motor a combustão interna no qual o ar que vai fornecer o oxig¨ºnio para a queima do combust¨ªvel ¨¦ comprimido dentro do cilindro da m¨¢quina at¨¦ um ponto tal, que a sua temperatura suficiente para fazer queimar espontaneamente o combust¨ªvel injetado pelo bico injetor. Princ¨ªpio de funcionamento: Em linhas gerais, o motor diesel funciona de maneira semelhante ao motor de explosão. No primeiro tempo o ar ¨¦ aspirado,
passando pela v¨¢lvula de aspiração que est¨¢ aberta entrando no cilindro. No segundo tempo, tendo fechado a v¨¢lvula de aspiração, o ar, comprimido dentro do cilindro at¨¦ a uma pressão de cerca de 500 psis, atinge temperatura da ordem de 649¡ã C. Pr¨®ximo do PMS, ¨¦ injetado ¨®leo combust¨ªvel no cilindro. Este ¨®leo, misturando-se com o ar altamente aquecido entra em ignição e a expansão dos gases resultantes força o ¨ºmbolo a realizar o terceiro tempo do ciclo, a expansão. Pouco antes de o ¨ºmbolo atingir o PMI, a v¨¢lvula de descarga abre e os gases começam a ser descarregados do interior do cilindro. Antes de o ¨ºmbolo atingir o PMS, a v¨¢lvula de aspiração abre e o ar que entra no cilindro faz aquilo que em linguagem t¨¦cnica se chama lavagem do cilindro, expulsando quase a totalidade dos gases de descarga que ainda permaneciam no interior do motor. Ao atingir o PMS e fechando-se a v¨¢lvula de descarga, inicia-se nova aspiração e, portanto, novo ciclo. O motor que trabalha da maneira acima ¨¦ de quatro tempos. H¨¢ motores que trabalham a dois tempos.
CARBURADOR
Em qualquer motor de combustão interna, como os que são usados para propulsionar autom¨®veis, caminhões e embarcações, o combust¨ªvel l¨ªquido precisa ser misturado com quantidade certa de ar para poder formar a mistura combust¨ªvel capaz de ser queimada dentro do cilindro do motor. Uma forma de misturar o ar e o combust¨ªvel ¨¦ fazer com que os cilindros aspirem ar puro no ciclo de sucção e injetar depois o combust¨ªvel dentro do cilindro - seja atrav¨¦s das aberturas de admissão, seja pôr meio de injetor. Isto ¨¦ feito nos motores diesel, nos motores a injeção de combust¨ªvel e nos motores de corrida.
Maneira mais simples ¨¦ usar um carburador, que nada mais ¨¦ do que um aparelho que serve para misturar com precisão determinada quantidade de combust¨ªvel com determinada quantidade de ar. Os motores a gasolina s¨® queimam misturas de ar/gasolina compreendida entre 12 - 15 partes de ar e uma parte de combust¨ªvel, de modo que o carburador ¨¦ obrigado a medir a mistura com extrema precisão. O carburador ¨¦ montado do lado de fora do motor e a mistura de ar/combust¨ªvel ¨¦ levada aos cilindros, no tempo de aspiração, atrav¨¦s das m¨²ltiplas passagens do cano de admissão. Os carburadores v¨ºm desempenhando este papel h¨¢ mais de 60 anos.
INJEÇÃO ELETRÔNICA
O sistema de injeção eletrônica de combust¨ªvel proporciona maior efici¨ºncia aos motores, desenvolvendo m¨¢xima pot¨ºncia e torque. Aproveita melhor a energia t¨¦rmica do motor, economiza combust¨ªvel e conseq¨¹entemente, diminui a emissão de gases poluentes na atmosfera.
FUNCIONAMENTO BÁSICO DA INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL
Qualquer que seja o sistema de injeção eletrônica de combust¨ªvel ¨¦ este comandado ou controlado pôr uma unidade eletrônica¡±, a qual chamamos de M¨®dulo de Controle Eletrônico ( ECM ). O ECM ¨¦ o ¡°c¨¦rebro¡± do sistema, ele comanda a injeção de combust¨ªvel na quantidade ideal da mistura ar/combust¨ªvel para cada situação ou condição. O motor ainda frio, desenvolve uma boa pot¨ºncia sem prejudicar a dirigibilidade do ve¨ªculo; ¨¦ preciso que a mistura ar/combust¨ªvel seja enriquecida. Quanto mais aberta a borboleta de aceleração, maior ser¨¢ a rotação do motor. Quanto maior o aumento da rotação do motor, maior ser¨¢ a quantidade de ar/combust¨ªvel admitida pelo motor. Esses controles são feitos automaticamente pelo computador, o ECM.
MISTURA DE ÓLEO E GASOLINA NO MOTOR 2T
A mistura de ¨®leo junto com a gasolina no motor dois tempos ¨¦ necess¨¢ria pois o motor não tem c¨¢rter, ou seja, dep¨®sito de ¨®leo localizado na parte inferior do motor, que serve para lubrifica-lo.
6. Metodologia
- Visitas a Ret¨ªfica de motores De Marco; - Pesquisas bibliogr¨¢ficas; - Visita a Auto Mecânica Geral; - Visita a Joferma; - Visita a Auto Mecânica Ara¨²jo; - Visita a Videcar; - Visita a Auto Mecânica 10 de Março; - Visita a Mecânica Coltrin; - Visita a Ret¨ªfica Sul Catarinense.
7. Cronograma
Ativi. Quinz. 2º quin. março 1º quin. abril 2º quin. junho Visita a De Marco X Pesquisa Bibliogr¨¢fica X Elaboração do Anteprojeto X Pesquisa de Campo X Visita a Ret¨ªfica Sul Catarinense X Elaboração do Projeto X
9. Conclusão
Conclui-se que os motores são muito importantes para a vida das pessoas, pois elas convivem diariamente com carros, caminhões, motos e outros ve¨ªculos automotores, os quais são movidos por motores de combustão interna. Para que esses motores funcionem perfeitamente, suas peças precisam estar alinhadas milimetricamente, pois o motor ¨¦ formado por um conjunto de peças, as quais são igualmente importantes para o seu funcionamento perfeito e completo. |